
O estudo de Wissner-Gross afirma que uma busca típica no Google em um computador de mesa gera cerca de 7 gramas de dióxido de carbono.
Para ferver água em uma chaleira elétrica, são emitidos cerca de 14 gramas de  dióxido de carbono, ou o equivalente a duas                   buscas no Google, segundo o físico americano.
Wissner-Gross argumenta que essas emissões de carbono derivam da eletricidade usada pelo terminal de computador e pela energia consumida pelos grandes centros de dados operados pelo Google em todo o mundo.
Apesar de o sistema de buscas americano ser reconhecido pelos seus resultados rápidos, Wissner-Gross diz que ele somente consegue isso porque usa vários bancos de dados ao mesmo tempo, produzindo mais dióxido de carbono que alguns de seus competidores na internet.
Segundo o acadêmico, para cada segundo conectados à internet, geramos 0,02 grama de emissões de carbono.
Isoladamente, esse número pode não parecer muito, mas a cada dia são feitas cerca de 200 milhões de buscas na internet.
O Google disse que à medida que os computadores passam a representar uma parte maior nas vidas das pessoas, estas também consomem cada vez mais energia. Mas, em seu comunicado, a empresa diz estar considerando esse impacto com seriedade.
A empresa disse ter desenvolvido “os centros de dados mais eficientes do mundo em termos do uso de energia”.
“De fato, no tempo que leva para fazer uma busca no Google, seu computador pessoal vai usar mais energia do que nós usamos para responder à sua questão”, afirma o comunicado.
 
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